Relacionamento frágil
Quando escolhemos, ou não, um parceiro para seguir conosco nos caminhos da vida, temos sonhos, fantasias, ilusões, de que será para sempre, de que os primeiros lindos momentos, serão sólidos e contínuos, que engano! Quanta tolice.
Pensei que o casamento, fosse feito da mesma matéria que o diamante, forte, inquebravel e indestrutível, mas descobri que relacionamentos, não passam de poeira, que basta um sopro de vento, para levá-lo para longe, um castelo de areia, construído na beira da praia, que uma onda qualquer, o faça ruir, desmoronar, deixando a gente incapacitados, sem ter pelo que lutar.
Relacionamento requer sacrifícios, doação, respeito, amor, princípios básicos para uma boa convivência, a partir do momento, que não se encontra mais, algum desses princípios, é o sinal que já é hora de juntar o que nos resta de fé e dignidade e seguir sozinho o resto do caminho.
O que vem depois disso, é uma incógnita, o medo da solidão assusta muito, de não ter com quem partilhar a vida, os momentos bons e os não tão bons, mas não tem o que fazer, relacionamento é formado por duas pessoas, e assim deve ser vivido, pelos dois, quando só um, vive essa relação, ela não se sustenta, pois se dois pilares, sustentam o teto, se um cair tudo desmorona junto.
Todos dizem que “Sempre há um chinelo velho para um pé cansado”. Pelo jeito, alguns seguirão descalços.