O masacre da praça da paz celestial
A praça estava sitiada e havia barricadas,
A juventude exacerbada gritava como se fosse o rugir de tambores,
Então surgiram velhas dores de um passado acumulado,
E assim um sigiloso pelotão avançava,
Estavam todos preparados com armas e as ordens dos seus oficiais camaradas,
Uma fila de tanques avançando, enquanto a juventude ainda gritava
Passaram alguns minutos que pareciam anos
Entre o suplício e o escárnio,
Entre ecos de canhões e multidões,
Entre o sangue derramado e rostros deformados,
Apenas um homem enfrentou um tanque,
Um homem que ficou para a posteridade...