O masacre da praça da paz celestial

A praça estava sitiada e havia barricadas,

A juventude exacerbada gritava como se fosse o rugir de tambores,

Então surgiram velhas dores de um passado acumulado,

E assim um sigiloso pelotão avançava,

Estavam todos preparados com armas e as ordens dos seus oficiais camaradas,

Uma fila de tanques avançando, enquanto a juventude ainda gritava

Passaram alguns minutos que pareciam anos

Entre o suplício e o escárnio,

Entre ecos de canhões e multidões,

Entre o sangue derramado e rostros deformados,

Apenas um homem enfrentou um tanque,

Um homem que ficou para a posteridade...

Diego Tomasco
Enviado por Diego Tomasco em 27/08/2021
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