A LUZ NO FINAL DO TÚNEL
Em nossa visão em relação ao mundo, duvidamos da existência de verdades sobre a natureza da realidade, se essas premissas só puderem ser definidas em termos relativos.
O advento dos avanços do conhecimento mais moderno da ciência, profundamente entrelaçada com a sociedade, e das tecnologias emergentes, com suas implicações éticas convencendo a opinião através da observação e da prática, com chips de computador semelhantes aos do cérebro, e a farmacologia inteligente, agora, mais do que nunca, a verdade importa para definir as nossas crenças.
Por não saber a nossa origem ou paradeiro, se considerarmos o que pode ter produzido a diversidade de vida, de sentidos e inteligência na Terra, e analisarmos nossa capacidade criativa e a energia para realizar o esforço de nos movermos produzindo mudanças em nós e nas coisas do mundo, somos levados a pensar que existe um sentido maior para nossas vidas, crendo em algo sem evidência, uma virtude desconhecida do pensamento científico, apesar de o nosso dialogo interior exigir a vontade de pensarmos na possibilidade de termos nossas convicções modificadas pela crítica, e ver a ciência como o único arbítrio honesto que pode nos provar errados, nos aproximando de comparações desagradáveis.
O pluralismo religioso, o colapso das instituições religiosas tradicionais, e o impacto crescente das ciências humanas, levam muitos a repensar amplamente o que é a religião e a validade da fé.
A nossa insatisfação com respeito ao que é dito e não é aparente, nos motiva a buscar descobrir e nos encaminhar em direção a revelação e a evolução. Mas, personalizamos nossas experiências, tornando-as reais em contextos diferentes.
Embora nossas mentes sejam naturalmente projetadas para sentir o que é aparente e plausível, é possível que possam perceber uma realidade válida, mas, invisível, ao nosso redor?
Fatos não alteram o pensamento arraigado, que, apesar de discordar de tudo além do terreno familiar, a razoabilidade parecer ter um monopólio sobre a verdade. Porém, seria a realidade exposta a nós através da proximidade das coisas comuns ao nosso redor ter mais sentido como uma realidade válida comparada a intensidade de nossas crenças?
A possibilidade central considerada válida para os argumentos questionados sugere que uma crença religiosa ou espiritual fortalece a relação entre a presença de sentido na vida mediando o efeito da espiritualidade e da religiosidade sobre o significado da existência.
Do amor à humanidade, nasce a sabedoria e, no cerno do cristianismo existe a questão da natureza do amor do criador, e, se o amor origina-se da sabedoria ou, se a sabedoria vem do amor.
Porém, na atualidade, devido ao egoísmo, a base para a vida em comum que abrange riscos na busca da intimidade e do contentamento, sucessivamente, passou a ser visto com medo, invés de amor, pois, o amor mostra o receio de nossas carências indispensáveis, conhecendo a nossa inabilidade de conviver com elas.
A dor íntima causada pela pretensão no relacionamento onde o Eu, não a generosidade, torna-se central no convívio e causa o desmanche da comunhão.
Quando vivemos por um período no limite da vida, experimentamos um novo e profundo sentido do que realmente importa. A inevitável conclusão é a realização de que o que torna a vida importante é existirmos entre os seres vivos, como parte de uma duradoura e incompreensível cadeia de existência, onde o amor dá sentido à vida, dando sentido à existência, e o sentido da vida é dar e receber amor.
Porém, quando a busca pela felicidade é o primeiro mandamento da realização humana, o retardo do homem é claramente revelado em seu egoísmo em interferir com a felicidade do outro usando seu paradigma pessoal como fundamento para fazer prevalecer suas prerrogativas, quando devemos eliminar a autoconsciência e o ego.