Quem sou, quando ninguém me observa?

Quem sabe dizer?

Quem conhece a ti mesmo, tão bem, que não precisa de tal resposta?

Teus pensamentos pairam pelo absurdo?

Pelos sombrios vastos campos, proporcionado pelos seus desejos mais carnais.

Ou

Somente veria, uma nova porta de possibilidades lógicas, de se mostrar mais humano?

Cuidado! não é sábio dizer uma resposta, somente reflita.

Teu eu, sabe a resposta, mas na mesma proporção, tua psiquê poderia lhe aplicar um majestoso golpe.

A verdade é algo muito sútil, como uma pele de seda.

Sujeito a inúmeras razões, que nossa vã filosofia desconhece.

Certo que o amor é o propósito da vida.

Mas será que conhecemos o verdadeiro amor, para que venhamos deixar fluir o curso natural da existência?

Ninguém está vendendo mesmo!

Será que eu posso alterar um pouquinho a vida do meu ente querido, para que ele possa ter felicidade nesta vida?

Somos testados a todo momento, numa fila do banco.

Na unidade básica de saúde, de nossos bairros.

Nos supermercados.

Dentro de nossas próprias casas.

Sob o julgo patriarcal divino, ofertar ao próximo é mostrar-se mais humano, isso se chama caridade.

Mas também sob o julgo patriarcal divino, é sábio deixar os frutos amadurecerem, para que sejam de bom agrado.

A faca de dois gumes está posta sob a mesa, desfrute com cuidado, pois de qualquer forma nos cortaremos.

Mas o preço da carnificina pode, ser alto de mais.

Para quem não conhece a ti mesmo, a paz de Cristo.

E para quem realmente se conhece, descanse na paz de Cristo.

Lauro Aguiar
Enviado por Lauro Aguiar em 24/08/2021
Código do texto: T7327427
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