Divagando na madrugada
Incomum noite
Quando a alma procurando fragmentos do que foi
Fica acordada...
Assim vai remexendo nas gavetas de um armário
Já sem uso, aposentado
Somente ocupando espaço
E a poeira acumulada
Talvez esteja impedindo de deixar entrar
O sol, naquele lugar
É preciso limpar...
Que venha a brisa perfumada do amanhecer
Trazendo raios de sol para iluminar
O recôndito onde este armário
Acumulou velhos documentos
Que a poesia me ensine
A digitar na lembrança
Sem papel precisar
A história que deve continuar...
Maria Célia Pinho
20/08/2021