O NOSSO EU E A NOSSA FORMA É UMA SÓ
Para alcançarmos a voz raiz do pensamento, além das vozes e do barulho da superfície de uma cultura, devemos ir mais fundo para dentro onde a individualidade aproxima-se do perigo, da vitalidade e da vulnerabilidade, onde a criatividade necessita da inevitabilidade no limiar onde a imaginação envolve a experiência crua e não modelada, no lugar onde a beleza é uma chamada suave mas urgente para despertar os nossos olhos, corações e mentes à maravilha da nossa própria relação com a beleza, expondo o infinito e o mistério da sua grandeza. Lá, sua magnificência devolvem-nos à profundidade da quietude, à dignidade do silêncio, ao poder do pensamento e da percepção, e à graça de conhecê-la diante da generosidade reveladora do seu esplendor, nos regressando humildemente ao lar do espírito humano, nos habilitando a encontrar um novo espaço para celebrar velhas verdades.