BICHO DE PELÚCIA AMADO
Não queria ser um cachorro de raça, ou qualquer outro que viva numa casa, onde os bichinhos são "amados".
Sinto compaixão pelos bichinhos,
Onde, em nome de um "pseudo amor", uma grande parte os tratam como objetos privados, pelúcias.
Como um criado mudo antigo,
Que "eles" cansaram das cores,
E sem perguntar ao mesmo, o desfigura,
Em nome do modernismo, ou mau gosto.
Comparam os animaizinhos a filhos?
Nunca ouvi, um pai castrar um filho, e ainda dizer "é para não pegar doenças".
Embora, em alguns filhos isso seria a coisa mais certa.
Um animal, que possui por natureza um faro apurado, são despejados litros de perfume, que não usaria para gaveta de meias,
Banhos semanais, porque o cheiro natural do animal, é algo insuportável, ou desagradável.
E, talvez a maior maldade, prolongam suas vidas com remédios e vitaminas, entendendo unilateralmente que as cobaias tem tanto apego a vida como eles. Coitadinhos ficam cegos, sem dentes, sem andar, para satisfazer ao máximo, as conversas entre donos, de que mantiveram vivos por mais tempo, como fosse uma disputa de quem prolonga mais o sofrimento.
A carência humana é tamanha, ao ponto de atribuir ações e reações aos bichinhos, com intuito de satisfazer sua necessidade de ser amado.
Um texto controverso, e polêmico, mas, por amar a liberdade, não poderia continuar calado por mais tempo.