O jardim socialista
Em seu livro “A Lei”, Frédéric Bastiat (1801-1850) nos apresenta uma comparação interessante. Ele diz: “Estes autores socialistas olham para as pessoas da mesma maneira que o jardineiro olha para suas árvores. Assim como o jardineiro dá caprichosamente às árvores a forma de pirâmides, guarda-sol, cubos, vasos, leques e outras coisas, da mesma forma procede o escritor socialista.”.
Podemos substituir a expressão “autores socialistas” por “socialistas” simplesmente.
Eles têm como principais “instrumentos de trabalho” o Estado, suas leis e também novas regras que criam diariamente com a finalidade de tolher ao máximo a liberdade dos cidadãos e limitar sua capacidade de pensamento, para que se tornem arbustos prontos para a moldagem final. E pelo instrumento poderoso chamado Estado, dedicam sua vida e todo esforço possível e até passarão por cima dos que se colocarem em seu trajeto.
Embora se coloquem insistentemente como defensores de “pautas identitárias” e das “minorias”, estas depois de devidamente cooptadas, serão simplesmente conjuntos menores de “piramides”, “guarda-sóis”, “cubos”, etc., dentro de um conjunto maior de arbustos.
Esse é o sonho de mundo ideal dos socialistas desde Bastiat, há 200 anos e depois consolidado definitivamente com o surgimento do “socialismo científico” de Karl Marx, que de científico não tem nada.
Embora se façam de inocentes, eles sabem que na condução do processo de “jardinagem” muitas “plantas” ficarão raquíticas, com as folhas amareladas ou secas e outras até morrerão, mas isso “não vem ao caso”, o que realmente importa é que, aconteça o que acontecer com elas, que tenham o formato que lhes tenha sido atribuído pelos dedicados condutores do bem estar geral e que essas perdas ocorrem em benefício de todos, inclusive dos mortos.