GRAFOLOGIA.
Escrevo...E a precisão dos símbolos ortográficos, em toques digitais, compromete a leitura que, em letras manuais analisadas pela "eletrografia", certamente, em oscilações, detectaria em ondulações, emoções e sentimentos que vêm e vão; sobem e descem na instabilidade e intensidade do sentir. Em análise grafológica, entre traços e letras, nas entrelinhas, subliminarmente, lá, estaria exposto um coração; aberto. Em tinta vermelha, o texto manuscrito, conscientemente, alinhado em folhas, daria margem às inclinações do inconsciente, revelando algumas das características pessoais do escritor, na ação do escrever. No percurso, entre o comando e a execução da intenção, até o desenho da escrita, em parada obrigatória, cairiam as palavras, após severa avaliação, afuniladas no coração. Chegados às mãos e desenhados no papel, riscos e rabiscos, no objetivo da mensagem, em análise, revelariam, então, toda a especificidade da escrita, em destaque, as poesias que, diagnosticadas precoce e corretamente, passariam por sérios critérios de avaliação. Lidas, relidas e interpretadas, diriam, de fato, se mente o poeta quando, mesmo em versos manuscritos, insiste em dizer não ser o autor do seu sentir no seu próprio escrever.
Elenice Bastos.