Uma razão insuficiente
Refletimos sobre o infinito por causa da consciência da morte, ou seja, de nossa finitude. [...] Por sermos seres finitos especulamos sobre o infinito e Deus, pois se fôssemos infinito não haveria o quê e para quê especular.
Obs (s): Infinito como sinônimo de eterno, ou melhor, algo além da compreensão de espaço-tempo ou qualquer conjectura, hipótese, e teoria científica, e até mesmo sistema filosófico. [...] Para além de qualquer vislumbre humano.
Segunda abordagem:
O arranjo linguístico nos impossibilita observar a unidade em cada abordagem filosófica, pois o é basilar a toda disciplina, dando a ela premissas e objeto (s) de investigação (s), objeto (s) tal (s), explicitado em suas premissas, ou implícito a ela, visualizado após a correta dedução. Seja o clássico silogismo aristotélico, as lógicas heterodoxas, ou às mais voltadas à matemática e suas aplicações, quase sempre em computação, como por exemplo, a álgebra booleana, ou a filosofia analítica com B. Russell e a posterior L. Wittgenstein, ou a abordagem dialética, e também as inúmeras escolas de filosofia desde a antiguidade clássica, todas elas têm em comum, como função determinante ou premissa fundamental, ou vetores contidos no mesmo espaço vetorial, daí a sua disposição nele serem suas nuances na história, o próprio uso da razão, ainda que não a se possa definir. Essência, o que é, sua realidade é material, derivada dela, o que é informação, interpretação, o mental, substância, causa primeira, diferentes nomes e definições que se complementam e apontam sempre para a mesma coisa, o seu sentido é, isto ou algo além, aquém disto tudo, metafísica, revelação, reminiscência e etc…Tudo se resume a uma só dúvida, é somente? E atentando-se à nossa indeterminação ao se debruçar no possível entendimento do transcendente teológico, fica em aberto às grandes questões da filosofia, pois o está, apenas isto ou… Sendo assim, precipitado seria qualquer afirmação, pois jaz filosófica. O que aparentemente temos é uma indeterminação, no conceitual de SPI, mas como somos seres finitos, orgânico, não sabemos se ao mais infinito chegaríamos a alguma conclusão, o que me parece ser bastante razoável propor que, dado a nossa condição evidente, o sistema da possível verdade é no mínimo, para nós, um SI.