O retrato da noite vazia
O dia que a vida se fez uma fotografia
Ao ver um homem qualquer sentado sobre um banco
Dentro de uma praça onde havia várias árvores
Fizeram que seus sentimentos se tornassem verdade
Aquele homem sem nada, naquele instante se tornou tudo
Aquele homem vazio, se viu cheio de alguma coisa
Aquele homem sem esperança, juntou suas mãos com a liberdade
Aquele homem agora, estava se vendo em uma nova caminhada
Em uma noite fria de inverno se fez presente
O sentimento de verdade que ele jamais havia sentido
Era um tudo de realização que jamais havia de vir
Um sentimento de solitude que tanto havia de buscar
Porque andar por tantos lugares para se encontrar?
Já que um dia que nem havia sentido para o homem
Acabava de se tornar o novo significado de vagar sem direção
Que o levou ao ápice da loucura que ele havia chamado de viver
Ele se sentiu patético, um patético cheio de vida
Quando ele entendeu que bastava a paz mais mundana que havia visto
Para lhe encher de algo que ele chamou de esperança do amanhã
Que ele queria guardar em um copo para que pudesse sempre tomar um gole de sua grande realização divina.