Pra não ser só
Eu amo a solidão. Mas aquela que eu me proporciono, não a que as pessoas me fazem sentir. Essa dói.
E dói porque eu fico procurando em mim a causa que fez eu estar só. Porque se eu soubesse eu mudaria, eu acho, só pra não ser só.
Ecoam porquês o dia todo na minha cabeça, e ecoam respostas também. E me quebra em pedacinhos.
São acúmulos ao longo da vida, sabe? De rejeição, de solidão, mesmo que mínima ou involuntária.
Eu me desculpo por querer espaço.
E aquieto, mesmo inquieta. E despejo tudo assim meio sem jeito, sem me fazer entender.