Água
Água. A água me expurga. Sou humano e meu corpo produz partículas.
Substâncias e elementos químicos com exalação bem individualizadora.
O odor que a corpulência humana emite é representativo e singular.
E a água limpa toda sujeira, naturalmente, elaborada pelo corpo.
Tomar banho é cultural. Tomamos banho para estarmos aprazíveis.
Cativantes e faustosos. A água tem o poder da transformação.
Além disso, há uma devida agonia em saber que ela é mal-usada.
De conformidade com os exímios e especialistas, a água não acaba.
O fluido é cíclico, periódico e intermitente. Porém, precisa de atenção.
Ponderação e prudência. Não podemos prodigalizar ou esbanjar.
O líquido é determinante e fundamental para a vida na Terra.
Essa matéria translúcida, transparente e cristalina é primordial.
Vigorosa, energética e poderosa para nos sanear e sublimar.
Mesmo sendo um instrumento abundoso e lauto, eu ainda temo.
Tenho minhas preocupações com o futuro aleatório da água.
São bilhões de seres humanos empregando e manuseando a água.
Similarmente, não são todos que têm a meticulosidade para com ela.
É inquietante porque essa idiossincrasia só sinaliza a leviandade.
A imponderação e a negligência com um bem tão respeitável.
Dessa maneira, eu vivo atormentado com essa inconsequência.
A humanidade parece estar com a mente desvairada e alucinada.
Portanto, que conservemos e preservemos esse tesouro único.