ANSIEDADE, DISTÚRBIOS, PESADELOS, POR QUE?

Talvez a pandemia possa exacerbar os pesadelos, mas eles ocorrem independentes da Covid-19. A questão principal, seria o esclarecimento, porque alguns têm muitos e frequentes pesadelos, outros nem tantos, e outros nenhum pesadelo, a não ser apenas sonhos que felizmente não lhes causam maiores transtornos. E complementando, por que algumas pessoas são tranquilas em quaisquer circunstâncias, dormem muito bem, enquanto outras estão em constantes sobressaltos e sofrem de insônia crônica, ostentando também medos permanentes?

Todos nós vivemos embaixo do mesmo sol, sofrendo a incidência quase que uniforme da maior parte das circunstâncias, que são generalizadas, excluindo-se, é claro, as particularidades individuais, onde também todos têm os seus problemas. Então, por que observamos essa diferença de comportamento, e de eventos, entre as pessoas, diante de problemas comuns?

Para os nossos males físicos, que são concretos, e que geralmente podem ser comprovados por diagnósticos amparados em exames de laboratórios, temos as cirurgias e os remédios que são drogas, inevitavelmente com efeitos colaterais desagradáveis, os quais temos que suportar. Mas os problemas mentais são mais complexos, pois são abstratos, e em torno deles flutuam apenas conjecturas e diagnósticos teóricos, semelhantes às abstrações dos astrofísicos teóricos, que em última análise, também não podem ser cabalmente comprovadas, mas somente presumidas pelos sintomas e pelas observações.

Com efeito, permanece nesse contexto, um enorme espaço para ser percorrido pela psiquiatria, psicologia e psicanálise, mesmo porque segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas no mundo, com 9,3% da população sofrendo com esse transtorno, e 86% dos brasileiros tem algum tipo de distúrbio psicológico.

Talvez, se a OMS aprofundasse as suas pesquisas, descobriria que a maior percentagem desses distúrbios psicológicos, se concentram com maior profundidade em Brasília, cujos efeitos são perceptíveis pelos brasileiros, que sofrem as suas consequências.

Afastando-nos do conturbado espaço da perturbada racionalidade, podemos dirigir as nossas conjecturas para o tranquilo espaço da espiritualidade, onde a ansiedade, os distúrbios psicológicos, e até o próprio medo, não encontram muito espaço para o seu desenvolvimento, abrindo-se aí uma perspectiva experimental para eventuais prosélitos. Mas estes, por antecipação, devem adestrar a mente nas técnicas do alpinismo e de mergulhos profundos, para escalar as montanhas da introspecção e as profundezas espirituais.

Não tenhas medo, que eu estou contigo. Não te assustes, que sou o teu Deus. Eu te dou coragem, sim, eu te ajudo. Eu te seguro com a minha mão vitoriosa. (Isaías 41:10)

No amor não há medo, pelo contrário, o perfeito amor elimina o medo, pois o medo importa em castigo, e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor. (1 João 4:18)

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou. Eu não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração nem tenha medo. (João 14:27)

Edgar Alexandroni
Enviado por Edgar Alexandroni em 23/06/2021
Código do texto: T7285045
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