O CAFÉ ESFRIOU
Ah! Como eu gostava de Emanuele, ela era tão meiga e agradável! Ainda hoje não sei porque a perdi, ela sumiu definitivamente da minha vida.
Foi pensando nela que sentei na mesa de uma lanchonete e pedi um café, me deu vontade de degustar essa bebida quente e gostosa.
Me foi servido numa xícara de porcelana, a fumaça subia tal qual meu pensamento em Emanuele. Chegou nas nuvens o meu pensamento, foi uma lembrança agradável.
Como eu gostaria de tê-la ao meu lado nesse momento! Daria tudo. Mas de que adiantaria se ela estivesse em outros braços? Já se passaram tantos anos!
Seu sorriso era o máximo, seus lábios eram como mel em minha boca, sua voz doce me encantava e me deixava nas nuvens.
Como lamento tê-la deixado escapar, ainda hoje não sei o motivo, o tempo praticamente apagou, deixou apenas a sua lembrança para me torturar.
Voltei a mim e olhei a xícara de café, ele havia esfriado, mas a lembrança de Emanuele esquentou a minha memória. Jamais a esquecerei.