Envelhecer...
Sim, eu sempre quis envelhecer assim, jovem na alma e na alegria. Sempre atual, cheia de fantasias. Com vontade de pular amarelinha e disputar com os adolescentes, os jogos do momento. Eu sempre quis ser uma Senhora que evoluí e compreende os rompantes da juventude, que os admira e os entende. Jamais ficar velha por dentro, com o espirito cheio de teia de aranha e arranhões, marcados pelo tempo. Não, nada disso! Nada de conservadorismo, pois pra mim, ser conservador é ser hipócrita. Nada de carregar mágoas e ressentimentos. Para quê? Se tudo o que se aprende, carregamos no livro da vida e já é o bastante. Agradeço a Deus e aos meus Orixás, por estar envelhecendo com alegria e sem o rancor dos rabugentos!