Desamor
E então desabei...
De joelhos soluçando feito criança
Numa franca conversa com Deus
De uma forma nunca antes feita.
E então chorei...
Ouvindo minha própria voz em oração
Pedindo a Deus que se não fosse Seu plano
Tirasse você do meu coração.
E então questionei...
A um Universo que tanto acredito,
O por quê deste amor tão bonito,
Existir tão forte dentro de mim?
Por quê tanta certeza assim?
Tanto afeto, tanto carinho, tanta beleza...
Se não vem de Deus, é de onde enfim?
E então levantei...
Engolindo o pranto e a emoção
Sem rumo, sem sentido, sem direção
Talvez só esperando uma (im)possível resposta divina.
E então segui...
Apenas segui.