Infância.
Cadeira de balanço,
Depois de noites de lua,
Num canto da varanda,
com a melhor vista pro mar,
A velha cadeira de balanço.
Era nova, não fazia tempo que havia comprado,
mas naquela primeira noite
teve o desejo de conhecer a história
da sua palha, do vime da lagoa,
quantos anos viveu aquela madeira uva-Japão,
na beira de um riacho,
onde tinha a cacimba.