Confusão

Sinto-me como uma memória perdida.

Sou o consumidor da minha própria mente, onde a confusão de sentimentos não se controla, elas ascendem e desaparecem no acolhimento alheio, como sombras em dores profundas e delirantes.

E mesmo assim eu sou, eu vivo, como palavras arremessadas. Anseio por cenas em que haja muito amor, que tenha abraços sinceros, que todos sejam aceitos pelo que são! As vezes só quero dormir como dormia docemente na infância, tranquilo e despreocupado onde repouso.

Sonhar que no outro dia, poderia andar e correr em volta da casa.