Uma mentira contada mil vezes …

O Nazismo foi uma mentira imposta aos alemães pela força e pela manipulação, papel que coube a Paul Joseph Goebbels, o ministro da propaganda nazista.

Goebbels foi eficiente na sua função porque contribuiu para que a população alemã venerasse o pior inimigo que poderia ter tido, Hitler, como seu messias e odiasse uma parcela da população que poderia ter ajudado a Alemanha se erguer sem conflitos com outros países, os judeus.

É atribuída a Goebbels a frase “Uma mentira contada mil vezes, se torna verdade”. Se ele realmente disse esta frase, temos que nos perguntar se ele estava se denunciando ou estava se referindo a outros países ou ideologias, como por exemplo, o Comunismo.

Como a frase nunca foi contextualizada, é provável que Goebels não seja seu autor.

A frase em si é uma mentira porque uma mentira nunca vai se tornar uma verdade e porque ela não precisou ser repetida mil vezes, foi aceita de imediato devido a sua sonoridade.

O ser humano tem tendência natural a se “jogar nos braços das sereias” para serem levados para o fundo do mar e morrerem afogados.

Tendo a mentira como foco, analisemos o que está acontecendo no Brasil atualmente.

Além de ouvir a frase citada, que já foi repetida milhões de vezes, como milho jogado para as galinhas, notemos que:

- o Supremo Tribunal Federal é uma mentira;

- o Senado é uma mentira;

- o Congresso é uma mentira;

- a imprensa tradicional é uma mentira;

- a classe intelectual é uma mentira;

- a oposição ao atual Presidente é uma mentira;

- parte da defesa que se faz do atual Presidente é mentira;

- quase toda informação que ouvimos ou lemos são mentiras;

- as providências tomadas com relação ao controle da pandemia são baseadas em mentiras;

- a política brasileira é uma mentira.

- etc.

Como vemos, o Brasil não é uma mentira contada mil vezes, ele se tornou a personificação da Mentira, que é aceita pela população como na piada do “Arroz com casca”, onde o indivíduo preguiçoso, diante da escolha de ter o trabalho de descascar arroz para se alimentar ou ser enterrado vivo, preferiu a segunda opção.