O Ermitão

Um engarrafamento de pensamentos

Os guardas de trânsito são os sentimentos,

carros guiados pelos instintos, deixando os agentes malucos!

É uma bagunça todos os dias...

Tenho que acalmar a minha mente.

Cá estou eu, sendo cutucado novamente, por aquele meu lado,

que não encontra lugar nas formações coletivas

Que para extrair o máximo de suas experimentações,

subitamente desaparece! Se retira...

Fui engolido por ele, o arquétipo do Eremita.

Procurando no fundo do inconsciente

todas as emoções existentes,

memórias armazenadas ao longo da vida,

tendo como cajado, a pouca experiência,

segurando na outra mão, uma lamparina,

para facilitar a busca de enxergar as coisas

com mais clareza e talvez, um pouco mais de sabedoria.

Quando este senhor bate à porta,

é a alma pedindo silêncio, a interna contemplação.

É um tapa na cara, dado pelo teu guia, o teu anjo da guarda

para que aprenda a se conectar melhor com o Alto

e a dar mais ouvidos a sua intuição.

Um Eu Lírico Bêbado
Enviado por Um Eu Lírico Bêbado em 18/05/2021
Código do texto: T7258349
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