Reflexão sobre propósitos
É fácil esquecer-se do caminho da Verdade. A clareza constante demanda fina percepção dos processos intencionais, relacionais e de funções executivas no mundo.
Quando estamos mergulhados na [espetacular] engrenagem do sonho: giramos.
Válido é re-memorar-se sempre da questão primordial: qual o propósito da vida? Alimentar estruturas finitas de corpo, matéria e individualidade egoica, vão grão de poeira estelar cuja memória se apagará no próximo segundo cósmico? Deixar-se levar pelo sem-fim de anseios, ganâncias, preocupações arredias e aflições desmedidas?
Difícil é não cair no sofrimento da ignorância, raiva e avidez. Apegar-se à ilusão do sonho profundo quando percebo a consciência vigil: girando. Seguindo o fluxo dos condicionamentos.
Válido é re-memorar-se sempre da questão primordial: qual o propósito da vida?
Com a mente clara, compreendo: Desenvolver o amor incondicional por todos os seres. Desenvolver a compaixão incondicional por todos os seres. Desenvolver a clareza incondicional de todos os processos mentais. Tornar o coração leve como uma pena. Desprender-se do que foi antes e do que será depois. Desenvolver a profunda gratidão pela oportunidade de conhecer a Vida.
A manifestação, como ser sensciente na multidimensionalidade do plano terrestre, há, somente, pois ainda há aprendizado. Quando não houver mais necessidade de aprimoramento, não mais haverá fluxo.
Esta é o único propósito: desenvolvimento diário da plena consciência, plena presença, plena equanimidade, amor compassivo por todas as formas de existência.