Toda METADE de ano a gente fica meio surtado… desesperançoso… desengonçado… apressado… desesperado. / … e todo FIM de ano a gente comemora. Comemoramos como se tudo de ruim tivesse acabado, com o simples mágica de "23:59" torna-se "00:00". Um ano “maldito” torna-se um novo ano abençoado, imaculado… “oh… que venha!”.
No fundo a gente SABE que não dependemos dos números e sim de nós mesmos. Por mais piegas que soe… como diria a banda Balão Magico: “Depende de nós…” (…). Realmente o último dia do ano é especial sim. É especial por dar uma espécie de ‘Bug’ em nossas cabeças em que a gente passa – realmente – a acreditar em TUDO que dizem! Tudo que a TV diz… Tudo que o Computador nos diz… Tudo que o Papai-noel nos diz… Tudo que o Dr. Who nos diz… Tudo que o “espelho-espelho-nosso” nos diz.
É uma esperança imensurável que toma conta de nosso cérebro inundado de cidra. No dia seguinte nos sentimos ridículos de novamente. Em mim, o fato de supervalorizar [desde o dia 24 de dezembro] a ingestão de Peru e Uvas-passas, como se fosse “ouro comestível”; sem nem ao menos GOSTAR desse tipo de comida… Já me dá uma caruara. Uma ressaca moral. Isso sem falar no ato de pular ondinhas de CALÇA… de calça BRANCA… de calça NOVA!
Odeio ondas.
Pessoas…? Também não sou lá grande fã.