NADA DE NOVO ABAIXO OU ACIMA DO SOL

A nossa vida é um filme, onde somos atores/atrizes coadjuvantes, e cada dia é um capítulo desse filme seriado, onde representamos o nosso papel conforme estabelecido no roteiro do filme, e como diz o apóstolo Paulo, somos (cartas escritas) (2 Coríntios 3:2 a 6), e em Eclesiastes está escrito: (O que foi, isso é o que há de ser, e o que se fez, isso se tornará a fazer; de modo que nada há novo debaixo do sol. O que é já foi; e o que há de ser, também já foi;) e isto se constitui no filme que é infinitamente reprisado, sem que haja cortes ou quaisquer novas inclusões. É inútil invocar o (livre arbítrio), pois este também já está incluído.

A dúvida que nos ocorre sobre esse filme, cujo roteiro não se altera, é se os seus atores e atrizes alojados no palco do pequeno planeta Terra, também serão sempre os mesmos, ou se serão substituídos à cada reprise, e isto tem grande importância, pois para um terço desses intérpretes o retorno não é interessante. Tudo o que rola no filme tem origem na Energia dupla, uma atrativa e convergente, oculta nas Trevas, e a outra expansiva e divergente, exposta na Luz, suspensas uma na outra, numa contraposição, e ambas conciliadas pela terceira, que é a Energia rotativa e que opera na macro configuração de todo o cenário do filme, não apenas na Terra, mas no Universo inteiro.

Porém, a cada reprise, terminado o filme, todo o cenário é desmontado como que por enormes aspiradores, que reduzem tudo a escombros, incluindo os atores e atrizes que restaram no final do filme, porque uma terça parte deles, integrante deste remanescente, foi retirada por antecipação e reintegrada à tranquila e amorosa Energia exposta na Luz, e as outras duas terças partes, juntamente com os escombros, serão dissolvidas na turbulência da Energia oculta nas Trevas. Assim sendo, é evidente que os atores e atrizes que foram retirados antecipadamente e reintegrados à Luz, não desejam retornar para a nova reprise do filme, enquanto que aqueles que foram dissolvidos nas Trevas turbulentas, desejariam regressar o mais breve possível, para atuar na nova reprise do filme que se chama Geração Cósmica do Terceiro Princípio, mas eles não existem mais, senão como energia escura, a sua última e definitiva transformação, também chamada de segunda morte. (Apocalipse 2:11)

Talvez a consciência humana, neste planeta conturbado, possa indicar, individualmente, o seu provável destino: (Luz 33,3%) ou (Trevas 66,6%)? Porém, conscientes ou não, trigo será sempre trigo, e joio será sempre joio, imutáveis neste estágio, até a última transformação.

Em se tratando de um filme, é evidente que tudo está predeterminado, e que nenhuma alteração poderá ocorrer, e a predestinação, e esse absoluto determinismo, podem ser observados nitidamente na Bíblia, e também pela percepção intuitiva de algumas respeitáveis pessoas, como veremos a seguir.

O físico Albert Einstein disse: (Tudo está determinado, o começo e o fim, por forças sobre as quais não temos controle. É determinado para um inseto, e para uma estrela. Seres humanos, verduras ou poeira cósmica... todos nós dançamos uma música misteriosa, tocada à distância por um músico invisível), cujas palavras, ele disse numa entrevista publicada em 26 de outubro de 1929 pelo semanal americano The Saturday Evening Post. E ainda, a sua célebre frase (Deus não joga dados), ou seja, Ele não faz experiências que possam produzir quaisquer novidades ou imprevisões. O determinismo é absoluto, e tudo já está previamente estabelecido, como se observa em (Mateus 11:27 / João 15:16 / Romanos 9:11 / II Coríntios 3:2,3 / Gálatas 1:15,16 / Efésios 1:5,11 / Efésios 2:8 / Eclesiastes 1:9,10,11 / Eclesiastes 3:15 / Jeremias 1:5 / Salmos 139:16). É suficiente?

Além dessa afirmação, Einstein disse: (Não existe nenhum caminho lógico para a descoberta das leis do universo – o único caminho é a intuição. A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia. Acredito no Deus de Espinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pelo destino e pelas ações dos homens. Minha religiosidade consiste em uma humilde admiração pelo espírito infinitamente superior que se revela no pouco que nós, com nossa fraca e transitória compreensão, podemos entender da realidade).

Como todos sabemos, a intuição não é produzida pela racionalidade. Ela se manifesta em nossa consciência, de forma intempestiva, através de insights espirituais, que surpreendem por inusitados e profundos conhecimentos, que são pessoais e intransferíveis pela via racional, o que pode ser melhor compreendido em 1 Coríntios 2:9 a 16. Por isso, muitos não poderão entender estes escritos, cujo propósito também faz parte da predestinação.

Porém, como Einstein acreditava no Deus de Espinoza, vejamos quem era esse Deus. Há 342 anos, Baruch de Espinoza teve a mesma percepção de Zenão de Eléia e de Jacob Boehme, concluindo que o verdadeiro cristianismo esclarece que estamos e somos em Deus, e a encarnação não significa que Deus veio viver entre os homens, mas sim que Ele vive nos homens. Espinoza ataca duramente a teologia cristã por ter destruído essa verdade do cristianismo. Na verdade Deus se produz a Si mesmo, às coisas e ao homem, e esse modo de autoprodução é o próprio modo de produção de toda a realidade. Assim, Espinoza elimina a ideia fundamental da teologia e da filosofia cristãs, ou seja, a ideia de criação de um Deus pré-existente que tira o mundo do nada. Deus se produz e produz as coisas pelo mesmo ato, e Ele é a causa de Si mesmo e das coisas, como causa imanente e não transcendente. A sua produção não visa a fim algum, pois é o seu próprio fim, e entre esse ato de produção e o produto, não há distância a separá-los pois são uma só e mesma coisa. Em síntese, Deus se produz em Si mesmo, por Si mesmo, e para Si mesmo, pois Ele é tudo, Ele é o próprio Universo, onde o Pai é a Energia Atrativa; o Filho é a Energia Expansiva e o Espírito Santo é a Energia Rotativa.

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Temos também mais um cientista que acredita no determinismo que rege o Universo: (Para mim, nosso passado, nosso presente e nosso futuro já estão decididos, e não há nada que possamos fazer quanto a isso). *Max Tegmark – Cosmólogo sueco, professor do MIT- Massachusetts Institute of Technology e diretor científico do Foundational Questions Institute.

A compatibilidade dessas ideias expostas, deverá suscitar a curiosidade das pessoas, levando-as a examiná-las com maior profundidade, pesquisando as questões, para a construção das suas próprias ideias, com a necessária confiança e solidez, mas com exceção de 66,6% (dois terços) da humanidade, que continuarão envolvidos no seu mundo das fantasias, alimentando o ego, e esquecendo-se do Eu. É oportuno observar, que dois terços correspondem exatamente ao que está disposto em Apocalipse 13:18, e não por mera coincidência, é número de homens, e não número do homem.

A evolução espiritual indica, que as ovelhas devem escapar do domínio dos escribas e fariseus (Mateus 23:1 a 39), que lhes dizem o que elas gostam de ouvir, mantendo-as nas ilusões das fábulas e genealogias (1 Timóteo 1:4) (2 Timóteo 4:3 a 5) (Tito 1:14 e 3:9), e ainda na superfície da literalidade das Escrituras. O conhecimento somente se torna nossa propriedade, quando ele se instala, de fato, no nosso intelecto, sem o que somos apenas “antenas repetidoras”, repercutindo tudo o que ouvimos, sem que tenhamos compreendido. Quem deseja o conhecimento não pode ser preguiçoso, tendo que assumir a condição de Alpinista para escalar as montanhas, e de Mergulhador para explorar as profundezas, livrando-se do conforto das planícies, onde circulam as conveniências da Razão apenas na materialidade. Foram indicados nomes e referências diversas, que poderão ser pesquisados por aqueles que estiverem realmente interessados na sua evolução espiritual, e conforme a predestinação, cada um fará o que estiver predestinado.

Deus não levou em conta os tempos da ignorância, mas agora ordena que todos os homens, em todos os lugares, se arrependam; porque determinou um dia em que julgará o mundo com justiça, por meio do homem que para isso estabeleceu. E isso ele garantiu a todos ao ressuscitá-lo dentre os mortos. (Atos 17:30,31)