UM LIVRO MUITO PERIGOSO!

Obs.: Não peça que eu classifique este texto como resenha. Deixe-me pensar. Evite classificações, julgamentos, padrões (rs).

"O que somos por dentro é projetado no mundo. O que você é, o que pensa e o que sente, o que faz na sua existência diária é projetado exteriormente, e isso constitui o mundo em que vivemos. Se estivermos infelizes, confusos, num estado de caos interior, isso, por projeção, torna-se o mundo, torna-se a sociedade... O que você é, o mundo é" (Krishnamurti, no livro "A Primeira e Última Liberdade").

Eu, Domingos Ivan Barbosa, digo: Esse livro pode abalar muitas pessoas. Muitas não aguentam lê-lo até o fim. No entanto, quem conseguir ler esse livro até o fim, com calma e consciência, vai promover alguma mudança na própria vida. Esse não é um simples livro. Ele mexe com todo o mundo, principalmente com os fofoqueiros, os defensores de ideologia, crença, religião. Mexe com quem é patriota ou nacionalista. Ele mexe com quem busca seguidor ou discípulo. Ele mexe com quem procura um guia espiritual ou guru. Mexe com quem deseja ser guia de alguém. Ele mexe com quem defende um grupo, partido ou político. Esse livro mexe com quem fica citando frases de livros (rs).

Se os fofoqueiros (aqueles que falam mal de outrem, que conversam sobre os defeitos de outras pessoas, que citam os defeitos de outrem) soubessem o que revelam sobre si mesmos ao fofocar, eles teriam vergonha de si mesmos. Fofoqueiro não aguenta ler esse livro. Mas, se aguentar, deixará de ser fofoqueiro. É uma obra que abala quem acredita ser mais importante ou melhor do que outras pessoas. É um dos melhores livros que eu já li, e eu já li muitos bons livros. Ele diz coisas que, por compaixão, eu não tenho coragem de dizer, nem cito. Mas é uma obra que ajuda a despertar, a sair da ilusão, e a viver a própria vida, assumindo a responsabilidade por si mesmo, para ter uma vida consciente, feliz, ajudando o mundo a ser um lugar bom para o maior número de pessoas possível.

Krishnamurti fundou muitas escolas no mundo, mas não aceitou ser guia espiritual ou guru de ninguém, nem pertenceu a nenhuma ideologia, partido político, escola filosófica ou religião. Era um homem de espiritualidade, não era ateu. O livro "A Primeira e Última Liberdade" é uma obra de Filosofia, Psicologia, Sociologia e espiritualidade. Quem tem coragem de comprar e ler esse livro? Compre-o e o leia conscientemente. Você não tem o dever de concordar com nada do que ele diz, pois Krishnamurti convida cada indivíduo a ser o guia de si mesmo. Somente pessoas imaturas e confusas buscam líderes, discípulos ou seguidores. Somente pessoas imaturas e confusas buscam ser líderes.

Domingos Ivan Barbosa
Enviado por Domingos Ivan Barbosa em 11/05/2021
Código do texto: T7253284
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