SOBRE CONVICÇÕES E IGNORÂNCIA
Uma das maiores tolices que podemos cometer, é tentar converter ou desconverter outras pessoas, com relação às suas convicções em geral, e especialmente as relativas às suas convicções religiosas. Eis porque, conforme 1 Coríntios 2:14,15:
(O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são absurdas e não pode entendê-las, porque se compreendem espiritualmente. Mas aquele que é espiritual compreende todas as coisas, ao passo que ele mesmo não é compreendido por ninguém).
Como vivemos sob a regência da evolução, a sabedoria ensina a não adotarmos convicções imutáveis, e a procurarmos com insistência e imparcialidade, os conhecimentos mais profundos, que possam alicerçar as nossas transitórias e sempre inacabadas convicções, porque é impossível obtermos todos os conhecimentos sobre todas as coisas, razão pela qual, somos todos ignorantes, uns mais outros menos, sobre uma infinidade de coisas.
Conforme o provérbio árabe, o maior ignorante, é aquele que (não sabe, e não sabe que não sabe). A recomendação do provérbio é: (evite-o), cuja observação elimina possíveis conflitos desagradáveis e improdutivos.