Política, a nova religião
E o brasileiro segue tratando a política como religião, tratando político como mestre guru irrepreensível. À esquerda o líder do povo inerrante e à direita o messias redentor de uma nação. Esquerdistas pseudo-revolucionários vivem preso em 1917, direitistas pseudo-conservadores vivem preso em 1964. 1917 e 1964 espelham bem o transe em que vive a maioria das pessoas desse país. E os dois grupos desfilam suas bizarrices independente do grau de instrução e classe social, todos unidos em volta de seus bezerros de ouro. Infelizmente, não temos um Moisés ou um Maimônides, basta a nós apenas a perplexidade sem guia.