O Ápice

Como podem ser como são,

Insensíveis perantes tudo que se passa

em torno de qualquer olhos

e que até cegos podem ver?

Me instalei em um ponto mais alto de uma montanha

Para ver os problemas de cima,

para poder ver de uma posição diferente,

e quem sabe, poder imaginar o seu tamanho...

Agora busco perante um encanto

saber de onde vem o canto dos pássaros,

e que me possam ser entusiasmados aos olhos

de quem espera, a calmaria do sossego cantado.

A noite cai, o frio desce.

Meus olhos, agora que me estremece

vagam perambulando por entre as árvores

e dos suaves e sombrios olhares da noite.

Meus olhos que antes choravam

Agora apenas descansam, perante tal penumbra

que vagam agora por dentre minh'alma

solitária as olhos de quem pensa brincando.

São fatos mais que se tornam diferentes, por assim pensar

que me fazem ainda persistir

e permanecer na saudade,

de tudo que eu ainda não vi...

O frio me traz a paz e esfria meus sonhos

que parecem ser mais que meros e obsoletos,

agora que passo mais horas sem nada a se pensar,

Além de como me livrar de mim mesmo.

Diferente?

Não... apenas são os pensametos de pessoa normal

como qualquer outra, que busca em si mesmo

razões, para explicar o que se passa em seu próprio coração.

Para que explicar, se não há o que a ser entendido...

Rafael Rezende
Enviado por Rafael Rezende em 05/11/2007
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