A REVOLUÇÃO DO SER
A autêntica revolução do ser (eu me refiro a esse ser que somos em nossa inviolável singularidade), começa, de fato, no interior de nosso coração e abrange as nossas profundezas mais recônditas, com o ato de cortar pela raiz, como uma espada afiada, os cancros da alma e na redefinição (ou até mesmo na redescoberta) das habilidades outrora negligenciadas e esquecidas. É, pois, um tremendo processo que inicia quando o nosso ego, frágil como sempre tem se mostrado para cada um de nós, já não encontra refúgio em suas próprias artimanhas, e o mundo a nossa volta já não é mais capaz de oferecer qualquer acolhimento e intimidade, tornando possível, por mais doloroso que seja, um novo olhar sob a ótica de um estranho em descoberta de si mesmo e de seus potenciais transcendentais.