NOSSO MUNDO

A história e seus valores relatados é um processo caracterizado fundamentalmente por conflitos num curso de crescimento social e intelectual originados na oposição e no combate cultural, e real, pela qual paixões, crenças, estilos de vida, valores morais, compromissos e ideias irreconciliáveis por meio do qual portadores destas ideias se preparam para destruir uns aos outros para garantir a primazia dos princípios que os animam à ação, mas, sem vencedores.

Para os nossos breves e incompletamente explicados propósitos, a grande crise espiritual da era moderna é antiga. Simplesmente vivemos o fim da última grande peleja ideológica das sociedades humanas de um possível cenário apocalíptico entre a liberdade e o socialismo autoritário.

O mundo, com todas as suas instituições sociais, políticas e culturais dominado pelas características particulares das pessoas, seus gostos e preferências, as suas aspirações pessoais e o desejo de experimentar o prazer na vida mortal, distante de qualquer significado transcendente, traz uma observação restritiva sobre os impulsos de nenhuma pessoa interferir com a expressão da exploração de outra e o cumprimento final dos seus próprios impulsos análogos.

Um dos problemas com a sociedade moderna é que o seu desenvolvimento excessivo e alienante, e sua propensão para a eficiência está tornando as pessoas menos produtivas através da proletarização das mesmas.

Apesar de a sua coerência interna e a sua racionalidade, esta perspectiva não é inteiramente correta.

Como um sistema misto e uma forma autoritária de capitalismo de Estado, fundamental para facilitar o Estado Total, o corporativismo é o último sistema protecionista monádico, pois, determina limites à mobilidade do trabalho e do capital para proteger os lucros empregados, manipular e utilizar ambos para facilitar fins políticos.

O fascismo, garantido pela estrutura corporativista, não pode existir numa estrutura econômica preconcebida centralmente ou num sistema de mercado livre, pois deseja manter as fontes tradicionais de capital e poder enquanto estas continuarem a servir os fins do Estado.

O corporativismo recompensa a iniciativa e o investimento privado limitando a responsabilidade potencial dos investidores, mas limita a mobilidade do capital de investimento.

Até no seio dos limites dos pequenos focos ideológicos do pensamento e discurso de "direita", existe uma indecisão moral e uma tendência obstinada de favorecer o valor prático como critério da verdade, em reconhecer a primazia dos valores liberais como a origem do atual mal-estar e distorção cultural que contagiou o mundo ocidental, mas essencialmente todo o ambiente social e cultural que, inevitavelmente, é influenciado com a ganância política e a atividade de poder.

Com uma fluência incomensurável de ignorância, fala-se sobre o comunismo. A diferença é que os verdadeiros fanáticos estalinistas que dominavam os estados da União Soviética, até o Muro cair, acreditavam intensamente que o comunismo era "verdadeiro". Eles não eram simplesmente cínicos loucos pelo poder. Eram perigosos zelotes brutais na sua ficção distópica, que achavam que é permitido destruir pessoas que são inimigas do Socialismo, porque para eles, o Socialismo é a única ordem política moral que é concebível.

Por meio da corrupção maléfica, a sociedade, juntamente com a "fé" concomitante em Deus, tornou-se um simples objeto do indivíduo, amoldado pela sua arrogância pessoal e desejos mais básicos.

De onde vem essa moralidade sem leme, arraigada nessa revolta contra Deus, autoridade e patriotismo divorciada da vida humana real?

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 30/04/2021
Reeditado em 30/05/2023
Código do texto: T7245202
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