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AH, ESSA ALMA DESARRUMADA!
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Em vórtice à sombra do mundo,
essa alma inquieta,
desarrumada e bagunceira!
Essa alma que me adorna
- essência -,
avessa sob os calcanhares da vida... Ah!
Aproveita o caos da minha natureza.
Ah, essa alma menina que
soletra em gargalhadas
ao que lê
- como um hino em primavera -,
no laboratório da infância!
Essa alma - caminho -
vencendo desertos,
doce e em paz
- que atravessa o céu feito lua -
entre ninhos de nuvens!
Alma, alma, alma... Te gosto assim,
rouxinol!