O QUE FAZER?
O que esperar de uma nação que nos últimos anos cresceu enfraquecida para uma sequência implacável e espetacular de teatro parlamentar, cujo sistema político incentiva essencialmente a criação de partidos sem orientação programática ou base social que existem com o único propósito de formar alianças com partidos vencedores, a fim de receberem empregos?
Umbilicalmente ligado às expectativas e decisões econômicas funcionando sob o desgaste resultante de um sistema político forjado quando o país transitou, em meados da década de 1980, da ditadura para a democracia, o país, vem de uma história de sucesso neoliberal para o caos político total nos últimos dez anos, com uma cronologia de esquemas de suborno numa escala de corrupção de tirar o fôlego, que ainda se desenrola, onde a política e a economia estão a separar-se.
Com um Congresso tão fragmentado que iniciou uma investigação sobre o tratamento do Covid-19, representando um abalo para a presidência, é pouco provável que o estadista de extrema-direita seja forçado a renunciar ou a enfrentar um julgamento.
Apesar de os partidos de esquerda e direita não passarem de uma mistura de interesses particulares visando pactos objetivos que lhes favoreçam contentar a sociedade e chegar ao poder, não existe uma nova doutrina de direita, pois, seus seguidores têm as suas obsessões únicas, como pensar neles mesmos como um bando de guerreiros de classe. Todavia, existe um amplo conjunto de atitudes e princípios políticos comuns que os atraem. Apreciam associações, política industrial e louvam a intervenção econômica governamental, se essa intervenção revitalizar o coração e assegurar a dignidade do homem da classe trabalhadora e, não se preocupam com as taxas de imposto sobre as sociedades. A derrota do comunismo é o postremo da sua união ideológica.
Justificam seu intento como uma resposta à perda de um modo de vida imaginário e veem a perversidade por toda a parte, acreditando que o empresariado subverteu a cultura e está pondo a perder o povo.
Com a atual crise de saúde global e a forma como todos os países se aproximaram dela da mesma forma, nos mostra o quão uniforme o mundo é realmente.
As consequências emocionais da doença coronavírus em curso têm sido sentidas em todo o mundo, mas alguns grupos têm sofrido mais do que outros. As consequências financeiras mergulharam a economia global na pior recessão da história.
A infecção humana pelo novo coronavírus, cujo espectro clínico não está detalhado suficientemente, pois não se sabe o padrão de infectividade, letalidade e mortalidade, além de não existir, ainda, uma vacina ou medicamentos específicos disponíveis é acompanhada com um tratamento de suporte e inespecífico.
O Sofrimento e as perdas são enormes. Não há lugar para conflitos políticos e parlamentares que alimentam a epidemia com neuroses mal resolvidas virando política de estado, dando prioridade às suas ambições políticas e convicções pessoais desorientadas. Não há liderança nem tentativa de dar um bom exemplo para seguir as diretrizes dos funcionários da saúde pública e dos peritos em doenças infecciosas, a começar pela direção do país.