"DE COR"
Esses dias me peguei lembrando que sempre fui boa em "decorar", frases, músicas e pequenos textos, tais como poemas, citações, etc. Mas aí, algo me deixou chateada e aborrecida comigo mesma...oras, eu que já escrevi um milhar de textos (em torno de 1400), não me lembro de nenhum meu, assim de cor e salteado, como era na época escolar com as temíveis tabuadas e o verbos, que na verdade eu gostava.
Até hoje, só sei de cor uma poesia que aprendi num livro de ginásio (antigamente era assim denominado o ciclo fundamental), intitulada contemplo o lago mudo de Fernando Pessoa, fora esse, nenhum outro poema, poesia ou mesmo frase de afirmação, apenas provérbios que é algo muito popular e fica registrado de modo atemporal e canções antigas, que ficam impregnadas mente e vem com a força emotiva das letras, ao meu olhar e contexto significativas, algo bem subjetivo.
Tentei forçar a mente a fim de lembrar de uma poesia minha "decorada" e nada...frustração, e olhe que tem boa memória, mas reza a lenda que além da área cognitiva tem que se dar enfoque emocional ao que se quer lembrar, algo que venha do coração, eu então não consegui esse mérito. Lastimável. Talvez, Freud explique!
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