Estrelas.
Naquele dia… chovia, enquanto eu observava as lágrimas correrem e foi difícil entender o quanto aquele momento foi disperso...
Sim, observei que o Sol brilhava em meio aquelas nuvens, e ainda assim fiquei sem entender o por quê a chuva caia tão calmamente, como se tivesse cortando as nuvens em poemas…
Aquele momento, foi único, como se eu precisasse que fosse repetido ou congelado ali sem segundos a mais ou a menos, só congelasse mesmo que não fizesse sentido…
Eu quero, não queria, mas sim eu quero saber que difícil é atingir aquela estrela, tocar naquela lua ou mergulhar na imensidão daquele sorriso.
Então eu prefiro ficar aqui, observando essa imensidão de estrelas, mesmo sabendo que não verei tão suave luz, e nem serei agraciado com tão doce beijo. Esperando que aquele presente seja de surpresa.
Se a verei amanhã ou depois, quem sabe, os dias são estranhamente uma peça, onde os atos são regidos pela incerteza do que virá.
O que eu não quero. Que morra sem sentido essa glória que vejo sobre olhos que refletem o luar, ou percebe que estar naqueles braços foram apenas singelos gestos de pena ao reduto dessas águas que transbordam.
Pense que se for assim lutar não é mais preciso. Mas se preciso for lute com a certeza que mesmo em meio a escuridão, aquele sorriso te mostrará que as estrelas são apenas velas nessa imensidão.