___________________________OLHAR ERGUIDO
Amanheceu - olhar erguido - e
um corvo maldito na alma,
amanheceu palavra
cobrindo as carnes
em poesia...
Acordou - azia -
gargalhada, e
à beria de si,
mundo carcaça.
Atrevida - acordou -,
felina
desatinada atravancando a porta,
de vento em popa,
em paga à sua lida,
mas todas as vezes
- lírica! -,
ainda que avessa e
definida pelo excesso.
Acordou - negociante de si mesma -,
e sem nada precisar dizer,
disse-lhe tudo.
E assim é,
desde que nasceu...
economista à propaganda ruidosa do mundo!
um corvo maldito na alma,
amanheceu palavra
cobrindo as carnes
em poesia...
Acordou - azia -
gargalhada, e
à beria de si,
mundo carcaça.
Atrevida - acordou -,
felina
desatinada atravancando a porta,
de vento em popa,
em paga à sua lida,
mas todas as vezes
- lírica! -,
ainda que avessa e
definida pelo excesso.
Acordou - negociante de si mesma -,
e sem nada precisar dizer,
disse-lhe tudo.
E assim é,
desde que nasceu...
economista à propaganda ruidosa do mundo!