________________________E POR QUÊ?
Engasgou - não era o futuro que esperava -,
e mesmo com o juramento das cartas,
arqueou as sobrancelhas, cerrou os olhos...
- "prosa ruim que se mete a ser verdade!" -,
disse,
e,
com semblante nada festivo,
cuspiu mais algumas tentativas.
Como generais destemidos
- o desastre! -.
"Haja paz!",
veio o grito.
"Nós cá temos mais um luto em linguagem",
o silêncio,
então,
e as cartas quebradas ao chão.
"Para quem trabalham?",
murmurou tremendo enquanto tomava mais um café...
Talvez, mortas todas as tentativas,
em vez dos engasgos, volte a poesia.