Ponte de espinhos fina como papel
Através da brisa fria das sombras, sozinho no escuro, ouvindo o doce som da melodia a se perder no silêncio, o alguém sem face a caminhar em meio ao desmoronar de um mundo de espelhos. Armadura com a alma de vidro, tentando carregar o coração a ser fragmentar entre espaços vazios a se perderem no mar sem água de tons de azul marinho. Alma verdadeira a se estilhaçar, buscando alcançar o coração além do disfarce brilhante a habitar através da ponte de espinhos fina como papel. Humano criatura selvagem, afundando na imagem que não consegue tirar da cabeça da figura a cantar sem som a própria dor a ocultar no silêncio. Andarilho entre as linhas do crepúsculo, caminhando em meio as lágrimas disfarçadas por sorrisos da estrela que caiu do céu, a qual continua o coração tentando alcançar. Fantasma sem sombra, seguindo na escuridão sob a luz pálida da lua, em meio a um mundo frio como uma estátua, o dono da alma e do coração quebrado e machucado, talvez seja somente alguém tolo demais para desistir, que por um momento tentou se aproximar do coração a se cegar que já não consegue ver a beleza de seu próprio ser.