Nunca visto, que sempre ver
Vagando entre o silêncio e a solidão, humano com a alma quebrada em mil pedaços, tendo os fragmentos do coração queimados junto a querer acreditar que poderia alcançar a estrela a desaparecer. Alguém a tentar estancar o sangue a escorrer de onde seu coração se encontra a ser perfurado por sua mão estender. Alguém em meio a silêncio e ecos de nenhum som, caminhando sem lugar em um lugar onde todos parecem ter lugar. Humano afundando no oceano cinza sem água, sendo sacrificado sem nem saber o porquê. Alguém nunca visto, mas que sempre ver, tentando não desaparecer, correndo para nenhum lugar, sonhando em poder sonhar. Perdido na melodia perdida a se perder, uma alma a sangrar continua a se despedaçar e no silêncio e solidão permanece a habitar.