“O amor é algo tão profundo que só pode ser compreendido vivendo; o viver sim, pode um pouco do amor explicar. ”
Helisana Rodrigues
 
Onde mora o amor? Como diz certa frase musical “o que é o amor? Onde vai dar...”
O amor mora logo ali...
Em um coração sonhador que vive o eterno esperar que não chega e, outras vezes já passou.
O amor mora logo lá...
Atrás de um rosto trigueiro que não sabendo se expressar confunde o ceder com ter, possuir, perder.
O amor mora logo cá...
Atrás de uma vida construída de sonhos lindos que pode por vezes, como o castelo de areia desabar.
O amor vive em todo lugar...
Em meio a pureza das flores, cantares de pássaros, luz do luar, raiar do amanhecer solar.
O amor faz morada em palavras doces e ternas e, também rígidas e desequilibradas.
O amor não tem uma forma didática, certinha e coesa para se comunicar.
O amor tem seu vocabulário, seus sons, seus gestos, suas cores preferidas.
Agora fica fácil compreender o porquê do ditado “Quem vê cara, não vê coração”; transferindo é dizer que o externo é diferente do interno. Eis tamanha confusão humana!
O amor no ser humano é algo profundo a ser desvendado.
Uns consideram o amor até onde chegam suas posses.
Outras posses não há.
Outras ainda, a posse é o objeto do amor. (Neste caso o companheiro (a))
Dito que para tantos o amor é algo como propriedade, tóxico, cansativo, cabível de desfalecer até.
Mas, o amor é esplendor, perdoar, e depois se desculpar com rosas e beijos, sem sequer precisa falar.
O amor é contato, riso na chegada, saudade na partida, paz no coração, vontade de logo voltar.
O amor é algo afável para a alma, cresce e vitaliza o espirito, faz o homem bruto se normalizar e, a mulher triste se alegrar.
O amor é forma/compartilhamento de uma vida inteira ou, aos pedaços. Grifo: O amor necessita falar, se esvaziar e, novamente se encher de outros detalhes.
O amor é um brinde com vinho, gosta das taças delicadas de cristal, de um elogio, um arranjo, uma música e um longo olhar carnal.
Amor também é sair da esfera humana que há muito que se falar e, apreciar a beleza das coisas que sabemos, por nós não foram feitas e sim por quem muito entende de amor, detalhes, sobreposição.
Quão vasto é o amor, que magnífico poder amar sem pudor, questionar, sentir o calor e o aconchego em relaxar.
Que bom mesmo quem consegue amar, amar, amar e amar sem ponto final jamais colocar.
(Ponto final não é coisa do amor)
 
Helisana Rodrigues
Enviado por Helisana Rodrigues em 23/04/2021
Reeditado em 23/04/2021
Código do texto: T7239066
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