Por sob nuvens
Deitado na brisa noturna por sob nuvens cinza a anunciar o cair das lágrimas, como que procurando assim esconder o brilho do dançar de estrelas, sempre deslocado ergo a mão como se pudesse alcançar a luz a se perder no firmamento, para logo fechar meus olhos e me encontrar mergulhando em sonhos que me levam para longe daqui. No entanto sou somente um fantasma observando o mundo que não consigo tocar, sempre a girar, onde parece que não há lugar onde possa está. Me perco em pensamentos, muitas vezes como se tentasse disfarçar a sensação que o mundo parece seguir em frente enquanto estou a afundar sem conseguir sair do lugar. Vagando por nenhum lugar, acreditei que podia outra alma alcançar e talvez por um momento além da dor do silêncio pudesse está, mas por atrás da máscara, mesmo sem notar, pareço procura oculta o medo de ter que aceitar que gente como eu, sozinho parece que sempre vai se encontrar, pois sou o invisível sem nome a desaparecer do ontem, hoje e amanhã. Agora volto a no silêncio repousar, pois mesmo que que o amanhã queira encontrar, talvez não o consiga achar.