Caminhando sob o luar

Caminhando sob o luar, permaneço novamente em companhia do silêncio, perdido em meio a ecos a desaparecerem entre a brisa gelada da noite. Se sentindo como uma criatura que ao ver o próprio reflexo acreditou que poderia ser humana, permaneço sangrando em meio a lágrimas que não podem ser vistas a fragmentar minha alma. Continuo a ser um fantasma de ninguém a desaparecer, enquanto afundo em ter que ficar longe, mesmo sabendo que talvez não consiga. Amaldiçoador a se quebrar sempre que se aproximar, mergulhando entre sonhos que começam a machucar, sou somente uma sombra a desaparecer entre as sombras, enquanto continuo a afundar ao perguntar o motivo de permanecer a sangrar sempre que outras almas procuro alcançar.