A liberdade do lado de lá e de cá
Não te espantes com a minha liberdade
Esse meu jeito de viver voraz
Um descuido do meu tempo e ele passa
É preciso ter estado do lado de cá pra saber.
Não te admires com um sorriso sagaz estampado na minha cara
Por que o segundo que segue pode ser que se torne qualquer coisa que seja verdadeiramente fria e fugaz.
Tão breve como o leve sabor de saber em que segundo a vida passa
E passo.
A liberdade me consome mais do que qualquer outro conceito aceitável
Não por arrogância ou subserviência
Só porque não é a vida que me serve
Sou eu que me sirvo da vida
Por que ela pulsa
E não tenho mais o tempo a meu favor
Também demorei muito pra consertar meu relógio
Então
Viva.
Não te demores se espantando
Eu também já estive do lado de lá
E cá pra nós
É um tempo tão breve entre esses lados...
O tempo é a passagem.