A chave hermenêutica
Há saberes contidos em um quarto escuro, que dificilmente vós saberias dizer. Há saberes percebidos e raciocinados horizontalmente de infinitas maneiras, que vós não saberias dizer. Há saberes que devem se manter trancafiadas em uma mente contemplativa, pois o falar é uma grande redutora, e obriga marcações no compasso, e vide 1/64s ser a figura rítmica mais rápida. Há saberes não apenas intuídos, pois se relaciona com os conteúdos consumidos. Há saberes-fogo que é parede ou neblina, para aqueles tontos unilaterais, pobres de intelecto e alma. Há saberes que são apenas sabido, e a ditos que me irrita, tudo me irrita, pois são tão frívolos, que me faz ficar causticante, onde pode ser nada a mais do que a identificação imaginária, a fuga do real, a optativa que é menos dolorida, ou seja, uma aproximação linear do eu ideal, ou pelo menos neste texto. E outrora houve uma fuga (no sentido musical), porém agora há apenas, cromatismo, e talvez não seja tudo isso, seja apenas, contraponto. Eu não saberia dizer qual das duas palavras mais me irrita, crer ou verdade, claro, todas as duas o grande povo as proferem [...], que mais se assemelha a polvos, de tantas " mãos" que não servem para nada, a proferem e como todo gado, sobre elas não entendem absolutamente nada, não as entendem; nem a verdade procuram de fato, então cale suas bocas quando eu estiver passando, faça esse favor para você seus vermes, ou amaldiçoarei seus intelectos pobres a renascer em um sapo, víboras que não sabem que os são, estas sim são as piores. [...] Sendo assim, manchando-as, e crer não me agrada de nenhuma forma. Faça-se prostrado diante do Daemon, ages tu como uma formiga diante de minha presença, se não estas a procura da verdade, se delas foge, então non exstat justificativa para me importunar. Do que seja dito, ou diante do que seja proferido em palavras audíveis ou palavras-mente, faça-se verdade no mundo físico, fenomênico ou empírico, não somente pela necessidade, dado o contraste, da verdade ser constituída pela conjunção de ambas instâncias, dado também a intersecção e ambas sendo necessárias apenas em nosso atual estado, porém, também pela altíssima tonalidade do poder de penetração no mundo sensível das ideias, haja visto a Vontade do indivíduo ou melhor, seja visto de antemão, e atendo-se a dispersão que há em ambos nesta transição, seja pelo contraste entre tantos elementos divergentes em ambos os conjuntos e mesmo o plano sendo dificilmente visualizado, haja visto os números imaginários, há uma certa proporção dado a sua vontade, a dispersão ocorre em maior grau quando se transporta à linguagem, sendo assim, deve-se ter como observância a melhor forma de convergi-la o máximo possível. Há no silêncio repostas; a nítida disputa entre figuras de alteridades em um determinado grupo social e em um determinado tempo ou até mesmo a investida mal sucedida ou a captação pré-consciente de uma característica comportamental que foi automaticamente correlacionada com o banco de dados do indivíduo [...], de sua vivência direta (onde há relação direta com o sujeito) ou indireta (onde há um sujeito mediador até o referido) e interligada com aquele acontecimento que mais corresponde com o atual [ou seja, o referente se relacionando com o significado (ou o contrário, ou R<>S), lembrando que isso é uma analogia com a gramática, ou até mesmo, o real com o imaginário, a memória e como todas, envolto de processos emocionais e subjetivos, com o factual, a verossimilhança com a verdade, sendo mais uma prova de que a coisa-em-si só seria possível em outra dimensão que não esta, ou seja, sem estas limitações), [...] sendo este positivo ou negativo, sendo que no caso observado, não foi tão positivo, mas dado a linguagem do outro e a forma transmitida, a mudança na linha de base da linguagem não verbal e mais um pouco, me deu boas dicas do que se tratava, bem sei eu, que devo ter contado com o indivíduo para ter a certeza ou não, mesmo eu sabendo que seria certeza, por negação confirmaria o como se deu a negação, por linguagem verbal após uma escuta atenta, chegaria também ao mesmo lugar, não precisamos de toda a minuciosa demonstração que 1 + 1 = 2, dado a nossa limitação como humanos, precisamos do conceito de probabilidade, sendo assim, quem saberia que se passa isso e mais um pouco em minha mente o tempo todo? Mesmo sendo pré-conscientemente ou conscientemente? Desçam ao Hades, bem antes de conversar com Hades e/ou Perséfone (se chegarem até aí), se incuba de conversar com Narciso, com Psique e Heros, e de aprender bastante com os heróis, seja Hércules, Teseu e etc. Depois de passar por tudo isso, leia Jung, estude Jung, ou esqueça tudo isso, seja um fogo no silêncio, e escute o eco. Seja Hipnos ao dormir, seja Orfeu ao tocar, seja Hermes ao transitar entre os mundos, seja o que é e sempre será, não seja o antes e o depois, não seja o verbo no presente contínuo, aprenda com o pretérito imperfeito do indicativo, não seja o verbo no infinitivo, seja o imperativo, seja você o que deseja ser, não sonhe ser, faça, não faça sem ser, sonhe antes. Seja o que for, que aquilo seja o correspondente a ti, realize tendo o bem antes respondido, não tenha pressa em chegar a onde nem sabe a onde é ou o que é, não pule os degraus da escada de Jacó, seja o sete ou o oito como "pré-talk", até o início, o verdadeiro, mas que tu faças e tenha consciência, de que o contraste pode ser muito bem o princípio da não contradição, o ying yang ou o aprender a lutar para não lutar, e etc e etc, ou e etc e etc. Uma lei que se relaciona com todas as outras, assim como a relatividade de Galileu é válida para velocidades corriqueiras e a de Einstein está mais para as hipotéticas, e assim como a física newtoniana ou subtópicos que se relacionam. Sabes muito bem que todo monopólio é autoritário, diferente do uno, por isso também, toda leitura deve ser sintópica, e lembre-se que não deves que hacer la media para bajo, y tan poco olvídate de cuestionarte en el sentido más amplio, lembre-se do Quid ist? Para tudo que entra em contato com o seu corpo, diretamente ou indiretamente, implicitamente ou explicitamente uma ideia sempre irá te guiar e tal ideia nunca é uma ideia sozinha, e tampouco és o maioral, tão-somente és unus puer.