Ó GRANDES AMORES

Ó grandes amores fadados ao descaso
Vagando por ermos caminhos
Tropeçando em pedras
Furando-se em espinhos...

Amando  sonhos vãos...
De uma luz de amor distante
Enlaçados por uma saudade
Que o querem tão amantes...

Amores não lúcidos, mantidos por capricho...
Que sonhando acordam mostrando sorrisos...
Amores segredados em rimas estimados
Enfadados em sonhos acordados....

Ó amores, a que viestes
Se não podemos tê-los?
Se não podemos vê-los
Mas tememos perdê-los?