QUANDO O HOMEM AMARÁ A VERDADEIRA JUSTIÇA?

“Com certeza, oh, sim! não há dúvida...

qu’em nome da Justiça...

perdoar um criminoso...

é maltratar... um inocente

principalmente para fazê-lo retornar ao nosso espaço,

e ali deixá-lo fazer o qu’ele mais faz... de forma frequente:

O seu tão amado crime”

(Cristiano de Sá)

Gritam as almas...

Esgoela a própria Vida...

A implorar por justiça

Na sonor'acústica que desd'aurora dos tempos branda...

Mas, existiria "humana justiça"?

(na perfeição de sua prática?)

E por que tantos com suas togas não a cumprem?

Seria por medo dos "injustos"?

Ou mais seria porque "mercenários do Estado"... são?

Por que vos calam, ó excelentíssimo juízes, no que pela omissão de suas

palavras, livram-se do dano a quem deles, pois, mereciam...?

E deixam gemer no leito em que dormem os que sofrem d’outros

os seus golpes... as suas afrontas!?

Oh! Se são sempre assim suas respostas, quão lamentáveis dos

inofensivos deste mundo... as suas tristes sortes!

Ó juízes do mundo!

Ó magistrados da terra!

Quando entenderão o que seja realmente “fazer justiça”?

Mas, o sol que s’esconde durante a noite eis que a todos vê c’outras

luzes

E que, se vemos algo no clarão da noite, é por que sua luz não é

de tod’oculta

A Vida pelo que a todos vê com tantos olhos

ela sim, fará valer, com certeza, a sua “justiça”

visto que su’essência é também... “justa”

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03 de Abril de 2021

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 04/04/2021
Reeditado em 10/04/2021
Código do texto: T7224032
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