A informação como amplificadora do Caos
Vivemos em um mundo onde a informação está cada vez mais difundida e acessível para todas as pessoas. Obviamente que não na mesma medida, mas fato é que a informação circula e atinge as pessoas em velocidades e intensidades nunca antes vistas.
A informação é maravilhosa, ela mexe com nosso senso de curiosidade, tem o poder de nos fortalecer, mas se mal usada pode nos destruir. Nossa relação com a informação nem sempre foi como a de hoje; nos primórdios da humanidade ela era muito mais usada como arma de sobrevivência, pois o mundo era muito mais hostil e pouco se sabia do que nos rodeava.
Com a evolução a vida humana se tornou nômade, a informação ganha caracteres de civilização, em que pessoas informadas podem tomar melhores decisões e são mais cultas. E quanto mais foi evoluindo, mais banalizada a informação foi se tornando, tomando status de notícias do dia, utilizada como simples entretenimento pela massa da população.
Portanto, o que temos hoje é uma grande facilidade de acesso a informações, mas que em sua maioria estão muito “mastigadas” e repletas de opiniões alheias. Isso se tornou um caos, que diariamente atinge a mente das pessoas, que acabam por viver em caos. Então vemos cada vez mais a manifestação de doenças que dantes pouco se ouvia falar, como a depressão, a ansiedade, a bipolaridade, a anorexia, a obesidade e muitas outras doenças que existem e outras que estão surgindo.
Podemos dizer que tudo isso é culpa do excesso de informações fúteis em nossas vidas? Tudo não, mas trata-se de um grande amplificador, ou seja, se tem coisa boa ela faz crescer, se tem coisa ruim ela faz crescer também. Sendo assim, em meio a essa grande complexidade e bagunça que é o mundo, a informação apenas reflete como um espelho, só que aumentando a potência da transmissão.
Por que a informação tem o poder de aumentar a potência do que existe no mundo? As redes sociais e todas as fontes de origem da informação, servem como máquinas de repetição, fazendo com que uma mesma informação possa ser divulgada infinitas vezes, ficando registrada para história, recebendo a carga da opinião dos indivíduos envolvidos, criando distorções.
Com isso, podemos perceber que as redes sociais e mídias de entretenimento, todas basicamente originando das grandes empresas detentoras das fontes de informação, usam seus poderes para seus interesses de mercado, fazendo com que sejamos manipulados. Você pode até pensar que não é manipulado, mas todos somos inevitável, o caos está tomando conta de tudo, a começar por nossas mentes.
Essa manipulação é tão evidente que nos torna cegos. Isso parece loucura! Na verdade, o domínio das nossas mentes acontece por meio de estímulos muito pequenos diários e constantes, quase como o ditado popular: “de grão em grão a galinha enche o papo”. A galinha nesse caso somos nós, que somos alimentados pouco a pouco com mensagens e ideologias, vindas de grandes empresas detentoras do poder.
Essa missão de manipulação social é de grande valia para os poderosos, que querem ditar o estilo de vida mais lucrativo, buscando mão de obra cada vez mais barata e mais poder político. Dessa forma, suas fortunas se tornam cada vez maiores e essas pessoas se tornam cada vez mais inatingíveis. E onde está a vantagem disso? Imagina fortunas imensuráveis, nas mãos de um grupo muito seleto, com as mesmas ideias, esse grupo tem um poder enorme sobre a economia, podendo dominar países, continente e como último passo todo o mundo. Com o poder econômico, eles conseguem o poder político, com o poder político eles dominam sobre as leis dos países, assim não existem barreiras para o bem querer deste grupo. Eles trabalham nos mínimos detalhes, introduzindo ideias que não são de todo ruim, a exemplo do empoderamento feminino, que é uma ideologia com muitos benefícios para a sociedade como um todo, mas além de criar polarizações sociais, existem vários interesses econômicos, como o de tornar a mulher uma mão de obra, por consequência, a oferta geral por profissionais no mercado aumenta e os salários podem ser cada vez menores.