Sereno dançar da noite
Vagando em companhia do silencioso som da noite, observando o sereno dançar de estrelas a brilhar, sou o andarilho de nenhum lugar, continuo a viver, a morrer e a desaparecer. Em meio a um mundo fantasma, sou o exilado caminhando mesmo ao saber que a luz não posso ter e nem a trevas. Sem poder escolher, me vir a afundar no mar sem água que jamais desejei ter, uma maldição a vista de todos. Sempre a sangrar, enquanto no silêncio sem fim continuo a me encontrar. Em mundo onde tantas almas se encontram a chorar, sou a que não se pode enxergar. Continuo a me perguntar, porquê onde um coração deveria encontrar, somente sinto uma faca a perfurar. Queria poder uma alma encontrar a qual a lua poderia entregar, mas continuo a no silêncio sem rumo vagar.