Deus, livra-me de mim mesmo!
Livrai-me senhor dos meus inúmeros erros
Livra-me das consequenciais das minhas bestialidades
Perdoa, meus maléficos pecados escondido
Livra-me de mim mesmo.
Estou a orar
Para me curar
Para que possa discernir
Os acúmulos de transgressões que aflora em minha alma
Sou somente, aquilo que sou
Sem capas nos tornamos corvos criminosos
Das ilicitudes que postergamos
E em segredos escondemos em nossa consciência
Nenhum homem é capaz de ser Santo
Nenhum homem pode dizer o que é bom
Nenhum homem um dia não sofrerá
Das chagas deixada por esse cósmico
Que outrora nos leva a julgar
Nada mais somos do que sombras
De nossos verões passados
Presente de pegadas
Futuros inimagináveis.
Rogo a Deus que perdoe
Meus atos, minha falta de fé
E minhas asneiras espalhadas pela poeira
Desse universo que percorro a viver.
Oro, para que eu possa ser forte
Que possa enxergar acima do meu corpo
Que eu não me perca, em mim mesmo
Oro para que eu não seja um fracasso da minha própria alma.