Refúgio
Todas as tardes após o seu almoço, ela adorava refugiar-se em seu lugarzinho secreto entre as árvores.
E ali, entre o canto dos pássaros e o rebolar das pequenas borboletas, costumava colocar-se na balança da autoanálise enquanto observava os raios de sol penetrarem os pequenos espaços entre aqueles altos pinheiros.
Era como se a vida a convidasse a continuar tendo esperança. Tudo iria ficar bem. Necessitava apenas dar um tempo a si mesma e não cobrar-se tanto quando as coisas fugissem do seu controle.