Mas 5 minutos
Poeta sem vinheta
Cheio de livros para ler antes da sesta,
Mas talvez vivi um sono eterno.
Vendado por Maya,
Talvez ainda em Sapucaia
Retornando diversos semblantes
Como num sonho, mas sem ver os rostos
Destes ou aqueles
Vivido um atemporal
Mesclado de criança, velho mental
Num corpo emprestado
Que não se sabe o estado
De evolução
Mas vivendo num filme que me dissera
Ação!
Mas que é vivido de luz
Tudo que se vê passado nos meus olhos
Como no sonho que dura eternamente
Mas que ao acordar se dá conta que passaram só
5 minutos.